Polenta e queijo é o prato tradicional dos italianos e apreciado pelos moradores da Rondinha, assim como nosso eterno colunista esportivo Lauro Perussolo (86).
Tivemos o prazer de entrevista-lo ainda no início do ano e ele nos falou um pouco sobre sua trajetória.
Nasceu na Rondinha em uma família típica italiana e tinha dez irmãos. Estudou os anos iniciais ali mesmo, até que foi estudar no Colégio Macedo Soares e depois Sagrada Família. Foi na Rondinha que começou a jogar futebol, em meados de 1950.
Esporte pelo qual é apaixonado e que o fez se tornar um colunista esportivo; provavelmente a pessoa que mais escreveu sobre esporte em Campo Largo. Ele foi atleta amador do Fanático Futebol Clube, pelo qual ele é muito grato e tem muito orgulho da sua trajetória até 1969.
Seu Lauro brinca que “italiano é falador e quem muito fala muito erra, mas acaba que alguma coisa a gente acerta”. É uma pessoa que respeita muito suas tradições e a religião católica. Desde os 16 anos ele está com Maria do Carmo Fabris Perussolo, uma esposa dedicada e por quem ele é muito grato.
Ele foi o colunista esportivo da Folha de Campo Largo desde a primeira edição, em 23 de fevereiro de 1989, até o início da pandemia, quando os jogos foram suspensos e Lauro precisou ficar mais isolado. “Agradeço ao jornal por ter me acolhido, me dado a oportunidade de fazer parte da história do futebol da nossa cidade”, destaca ele.
“A Rondinha é minha Piccola Italia (pequena Itália). Meu nome, Lauro, é comum. Mas meu sobrenome, Perussolo, da Rondinha, eu faço questão de respeitar”, conclui.