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Apesar de ser uma doença muito comum, são poucos os médicos e profissionais de saúde que estão preparados para dar um atendimento adequado ao paciente diabético, em especial, o paciente em uso de insulinas. Seja pela falta de experiência ou pelas inúmeras inovações que acontecem na área, que recebe muito investimento em pesquisa da indústria farmacêutica e do meio acadêmico, tem sido cada vez mais difícil se manter atualizado no que há de melhor no tratamento do Diabetes. Para se ter ideia da complexidade dessa doença, em alguns países do mundo a Diabetologia já é considerada uma especialidade médica à parte, diferente da Endocrinologia, que abrange além do Diabetes o acompanhamento de várias outras doenças metabólicas e hormonais.

O Diabetes é uma doença intimamente ligada ao estilo de vida e às escolhas do paciente, o que torna o seu controle difícil e impossibilita um tratamento baseado apenas no uso de medicamentos. O endocrinologista Dr. André Fuck (CRM-PR 24137 | RQE 19155) ressalta que, quando o paciente não é acompanhado de forma adequada, fica exposto a uma série de riscos que vão desde hipoglicemias recorrentes e grandes variações da glicemia até mau controle crônico, ganho de peso progressivo, má qualidade de vida e, claro, complicações cada vez mais graves e precoces - como cegueira, amputações, infarto do miocárdio, impotência sexual, acidose metabólica e morte prematura. 

“A boa notícia é que todas as inovações que vêm acontecendo nos últimos anos nessa área têm trazido conforto, segurança e praticidade para o paciente em tratamento. Tem sido cada vez mais comum encontrar pacientes levando uma vida completamente normal, em uso de medicamentos para diabetes e insulinas, com controle adequado da doença”, detalha. Isso ocorre porque com o desenvolvimento de medicamentos melhores, insulinas mais estáveis, combinações de medicamentos com ação mais fisiológica e evolução na forma de monitorar a doença - com exames mais modernos e aparelhos de medição contínua da glicemia - ficou muito mais fácil unir o bom controle da doença com a qualidade de vida do paciente, algo que era ilusão até alguns anos atrás.

Estudos têm auxiliado a entender cada vez mais como essa doença funciona e qual a melhor forma de tratá-la. “Insulinas de ação ultrarrápida nas refeições, insulinas de ação ultralenta para evitar hipoglicemias e controlar os períodos de jejum, medicamentos que auxiliam no emagrecimento, que preservam a função do pâncreas e que atuam de maneira complementar nos demais problemas-chave do Diabetes são inovações que vieram para revolucionar o tratamento dessa doença. Além disso, aparelhos de monitoramento contínuo da glicose que conversam com o celular, manuais de contagem de carboidrato mais elaborados e aplicativos que facilitam a maneira de se exercitar e se alimentar, e que inclusive contam carboidratos, são inovações que reforçam a importância da dieta balanceada e dos exercícios como auxiliares do tratamento medicamentoso”, explica Dr. André.    

O paciente diabético não precisa mais sofrer e nem “pagar o preço” de ter essa doença. A ciência da Diabetologia passa por evoluções constantes e tem como ponto central a melhora da saúde e qualidade de vida dos pacientes. Mas, apesar de toda essa disponibilidade de recursos modernos e de informação disponível na palma da mão, nada ainda substitui o acompanhamento por um médico e equipe altamente capacitada e a motivação do paciente em se cuidar e modificar seus hábitos de vida.  

Dr. André atende na Clínica Invida - Rua Barão do Rio Branco, nº 1443, Centro,  Campo Largo. Fone: (41) 3032-1217 I 3032-1219 I Clínica Resnauer – Rua Oswaldo Cruz, nº 1870, Campo Largo. Fone: (41) 3032-4012 I Instituto Paulo Nassif – Rua Francisco Rocha, nº 857, Curitiba. Fone: (41) 3026-0161.