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Não existe fórmula mais perfeita para o bebê do que a produzida pela própria mãe. O leite materno é capaz de reduzir o risco de mortalidade infantil, doenças respiratórias, intestinais, favorece o desenvolvimento saudável da flora, é anti-inflamatório e apresenta benefícios que se mantêm na vida adulta e até hoje a Medicina estuda para identificar e entender sua composição. Por isso, o Hospital do Rocio levanta a bandeira do aleitamento materno e conscientiza a importância da doação de leite materno para ser dado a bebês que precisam ficar internados na UTI Neonatal e por inúmeras situações a mãe não consegue amamentar.
Em setembro de 2015 o Hospital iniciou o posto de coleta de leite materno. Há um lugar reservado para as mães de bebês internados doarem e mensalmente conseguem uma média de 10 litros, que são dados diretamente aos filhos. De doação externa, a média mensal é de 15 litros, quantidade que é encaminhada para pasteurização no Hospital Evangélico e retorna cerca de 30%, o restante fica no Banco de Leite do Evangélico, em parceria.
Com esse trabalho, já conseguiram reduzir de 90 a 95% casos de enterocolites, infecção no intestino – de acordo com a Central de Infecções Hospitalares do Rocio. Isso fez reduzir quase a zero a necessidade de uso de antibiótico relacionado a problemas intestinais. Mas a doação ainda é muito pequena considerando o volume de consumo mensal. Hoje a UTI Neo utiliza cerca de 580 mil litros de leite em fórmula, por mês, para cerca de 60 crianças internadas. A quantidade de leite materno representa cerca de 2,5% apenas. Mães interessadas em doar podem ter mais informações direto no hospital.
Dedicação
No hospital das 4h até as 15h diariamente, por dois meses. Essa tem sido a rotina de Karoline Mayara, mãe do Pietro Lorenzo, internado na UTI Neo do Rocio. Ele nasceu com 28 semanas de gestação e precisava se desenvolver e ganhar peso. Mesmo nessa situação, Karoline, que mora em Almirante Tamandaré, recebeu um grande incentivo e não mediu esforços para amamentar. No início ela tirava leite a cada duas horas e as enfermeiras davam a ele por sonda. Nos últimos dias, ela já pode dar direto no peito e segundo ela foi uma emoção maravilhosa.
Toda essa dedicação é porque ela sabe da importância do aleitamento materno, a proteção natural que dá a seu filho e o vínculo que cria com ele. Quando não está no hospital, fica cheirando as roupas dele, olha o quartinho e seu amor e vontade de fazer o melhor por ele só aumentam. “Depois que pude colocar ele no peito aumentou a produção. Agora até vaza. Valeu o sacrifício”, declara Karoline.