|Informe Publicitário|
Atílio Gionédis, o Tico, quando tinha perto de seus 20 anos, trabalhava na fábrica Steatita, mas também começou cortando carnes para festas de Igreja. Tudo na mão, não tinha serra automática. Viu que era um negócio que gostava de fazer e começou a separar carnes para vender por encomenda. Mas bem diferente de como é hoje, com diversos fornecedores de confiança que fazem a entrega, na época o Tico ia pessoalmente pegar o boi vivo e vinha “tocando” a cavalo de Castro, Palmeira, Porto Amazonas, Balsa Nova, isso toda semana.
Os bois eram abatidos no matadouro em Campo Largo e vendidos no açougue.
No Itaqui montou uma barraca para venda de carne, próximo da onde existe a garagem da Prefeitura hoje. Iniciou com um pequeno Açougue do Tico na Av. Centenário, ao lado de onde hoje é o Bar do Kaminski. O foco era carne de boi e tinha um outro açougue que era focado em venda de porco na cidade. Na época, eram poucos os cortes bovinos existentes, como músculo, bife, costela, alcatra, filé, carne moída, isso tudo sem uso de ferramenta elétrica.
Hoje inúmeros cortes de boi são apresentados aos clientes, com variedades de raças europeias de alta qualidade, além da venda de frango, porco e peixe.
Tico tinha ao seu lado a esposa Selma Maria Gionedis e também todos os filhos que sempre trabalharam junto. Até hoje é a família que está à frente do negócio e garante o atendimento diferenciado ao cliente. Foi em 1975 que o açougue mudou para o endereço atual, uma casa em que dividiram a moradia da família com o negócio. Aos poucos foram ampliando conforme foi tendo aceitação na cidade e aumento da demanda.