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Quando as filhas seguem os passos da mãe

Desde muito cedo, as mulheres que ocupam a figura de mãe inspiram seus filhos a serem e agirem como elas e também a seguirem seus passos na carreira profissional, por exemplo.

Data
11 de Maio de 2018

Autor
Danielli Artigas

Desde muito cedo, as mulheres que ocupam a figura de mãe inspiram seus filhos a serem e agirem como elas e também a seguirem seus passos na carreira profissional, por exemplo. Essa é a história de três meninas, agora mulheres formadas e encaminhadas, que viram na mãe uma inspiração em vários aspectos da vida, inclusive no profissional.
Raquel, Renata e Débora Koltun são as filhas de Regina Maria Colatusso Koltun, mãe, avó e empresária campo-larguense. “Nada nunca foi muito fácil para a minha mãe. Tudo veio com muita luta, muita persistência e ânimo, mesmo na adversidade. Ela nos mostrava que se você tem um sonho, nada pode te impedir de alcançá-lo”, diz Renata. “Acho que a minha mãe sempre foi muito disposta a tudo. Ela sempre encarou todas as situações de frente  e enfrentava tudo com muita paciência e calma. Deixava tudo de lado para ficar conosco, para brincar, para acompanhar as fases da nossa vida”, completa Débora.
Regina nasceu em Campo Largo, mas foi morar em Manoel Ribas, no Norte do Paraná, logo após se casar. Voltou para Campo Largo no ano de 1991, com suas duas filhas mais velhas. Neste mesmo ano, junto com o marido, Teodoro Koltun, fundou o primeiro mercado na Vila Bancária.
“A Raquel e eu acompanhamos todo o início do mercado, todas as dificuldades que nossos pais tiveram, ainda que fossemos pequenas. Lembro quando minha mãe levava nós duas lá no mercado e nós ficávamos brincando no estoque ou em volta dela no caixa. Era uma alegria, principalmente porque lá havia muitos doces”, relembra Renata.
Já Débora nasceu depois que o mercado já estava na ativa, mas frequentava ainda bebê o local. “Eu lembro da nossa mãe levando ela ainda bebê para todos os lugares. Às vezes ficava do lado dela no caixa. Eles não tinham dinheiro para pagar alguém para cuidar, então acabavam tendo que levar a gente junto, pelo menos por meio período”, diz Renata.

Seguindo  seus passos
“Tudo aconteceu de forma muito natural. Minha mãe não chegou e disse que teríamos que trabalhar no mercado, porém a gente via a necessidade deles. A Raquel e eu, por exemplo, trabalhamos em todas as áreas. Passamos pelo açougue, panificação, etiquetamos os produtos, arrumamos prateleiras, ajudamos no caixa. Conhecemos de tudo um pouco. Nós víamos nossos pais fazendo tudo e decidimos por conta própria ajudar”, diz Renata.
Débora conta que, por não pegar épocas um pouco mais difíceis, trabalhou e trabalha ainda hoje na parte administrativa. “Todos nós somos uma equipe e a minha mãe dá muito espaço para as ideias novas, é muito inovadora e deixa desenvolver ideias. Com o contato diário com toda a experiência dela, nós acabamos amadurecendo também”, completa.

“Minha mãe é única”
Inspiração. Essa palavra foi falada muitas vezes ao longo da entrevista com as duas filhas da Regina. Buscando essa inspiração, as filhas decidiram escrever essa mensagem: “Mãe, obrigada por nos mostrar que a felicidade está nas coisas mais simples, com seu jeito simples de levar a vida; estar sempre presente nos mostrando que a família é nosso bem mais precioso; nos amar tanto e nos encher de mimos, fazendo com que nos sentíssemos sempre muito especiais; sempre acreditar em nós, dando asas e apoiando nossas ideias -  por mais malucas que elas fossem; nos mostrar que apesar das dificuldades a vida é linda; ser forte, mas ter um coração mole e uma alma doce; nos ensinar a correr atrás dos nossos sonhos com a sua admirável determinação. Impossível não amar você incondicionalmente mãezinha. Feliz dia das mães, com amor Débora, Raquel e Renata”.