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Coluna Danielli Artigas

O artista plástico campo-larguense Marcelo Ferreira, conhecido por Di Ferrá, tem se destacado no Brasil e em outros países. Suas obras impressionam pelas cores vibrantes e alegria que transmite.

Data
14 de Setembro de 2017

Autor
Danielli Artigas

Tenho acompanhado há anos a carreira do artista plástico campo-larguense Marcelo Ferreira, conhecido por DI FERRÁ, e o quanto ele tem se destacado no meio, no Brasil e em outros países. Suas obras impressionam pelas cores vibrantes e alegria que transmite. O seu dom se engrandece com sua simplicidade na forma de agir.

Ele estava com exposição em um stand na Feira da Louça, evento em que lançou almofadas com estampas que representam pedaços de suas telas. São quatro estampas diferentes, em almofadas no tamanho 40 x 40cm, sendo apenas 50 peças de cada modelo.

Há dois anos ele estava com esta ideia. Também estava à venda uma luminária, essa pintada à mão. Mas eram projetos que estavam guardados em casa, porque no artista sempre bate uma certa insegurança, a dúvida de se irá dar certo. Mas já deu. Tudo que ele produz é bem aceito pelas pessoas. Almofada feita com arte como uma nova ideia de decoração, fugindo do tradicional.

Ele, que já pintou muros de instituições educacionais em Campo Largo, já pintou peças cerâmicas para vender, pensa em continuar com esta linha de decoração, até mesmo abajur, mas com estampas sublimadas.
Com telas à venda em grandes galerias - duas em São Paulo desde 2010, em Salvador desde 2015 e Balneário Camboriú desde 2013 - agora já está em negociação para entrar em galerias em Chicago e em Hong Kong e comemora que tem vendido bem suas peças.

Seu trabalho como artista iniciou em 1995 e o reconhecimento internacional veio em 2008, quando vendeu uma tela a um colecionador de Hong Kong. Mas foi em 2010 que viu sua carreira ganhar um verdadeiro “boom”, após um dos cinco artistas brasileiros a ser convidado pela Fifa para expor suas telas na África do Sul, nos estádios. Foi nesta época que começou a ter novos acessos no mundo da arte.

Quanto ao colorido de suas obras, ele diz que ou as pessoas amam ou não gostam por ficarem com receio de não combinar com a decoração da casa. Mas como ele diz, “arte não tem que combinar, por si só é uma peça decorativa”. Além disso, suas peças têm valorizado muito e agregam valor com o passar dos anos. Em 2004, telas de 1,20 x 1m que custavam cerca de R$ 100 a R$ 200, hoje valem R$ 4 mil. Ele destaca que arte é um investimento.

Agora entrou com uma nova linha, decorativa, com abstrações euso de resina, mas sem deixar de também fazer suas tradicionais telas coloridas, que entram em uma linha como item de coleção. Todas as telas são peças únicas.

 

Críticas e sugestões: danielliartigas@gmail.com