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Igrejas históricas

tradição, fé e trabalho em várias comunidades campo-larguenses

Data
22 de Novembro de 2023

Mais do que religiosidade, as igrejas da região também são locais de encontro da comunidade e pontos turísticos de grande apreciação, que marcaram histórias felizes, de batizados e casamentos, como também tristes, com falecimentos de pessoas queridas.

A Folha separou algumas histórias de igrejas da região, que acabam sendo ótimas opções de passeios.

Senhor Bom Jesus da Ferraria

Construída em 1901, no distrito da Ferraria, tornou-se paróquia somente em 11 de fevereiro de 2010 e é conhecida pela Noite Italiana. O primeiro registro oficial da comunidade é de 1899. O campanário que hoje está no local era de madeira e localizava-se ao lado da igreja, e tinha três sinos, os quais foram doados à Paróquia da Rondinha após demolição do campanário. A capela-mor da igreja, entre os anos 1940 e 1960, sofreu um incêndio e tudo se perdeu, restando apenas as imagens dos padroeiros. Os pisos foram restaurados, os altares foram comprados novos e a estrutura foi reconstruída.

Em 2010, Campo Largo e a Arquidiocese de Curitiba têm uma nova paróquia, criada no dia 10 de fevereiro e inaugurada no dia 27, a Paróquia Senhor Bom Jesus da Ferraria sendo seu primeiro pároco Pe. João Paulo Jareke. A missa foi presidida pelo então Arcebispo de Curitiba, Dom Moacyr José Vitti e outros padres além da comunidade da Ferraria e de Campo Largo. Influenciada pelos italianos que habitavam a região de Curitiba, tem em seu complexo a Igreja, a capela mortuária, o cemitério, a secretaria paroquial, o salão de festas (conhecido por barracão) e o campanário, sendo o campanário bem aos fundos da igreja, tradicional italiano, conta com três sinos, um de 35Kg, um de 50Kg e um de 90Kg.

Igreja Matriz São Sebastião Paróquia da Rondinha

Já na entrada da cidade, a Igreja Matriz São Sebastião faz parte da bela paisagem e das bênçãos aos motoristas que atravessam a rodovia, seja sentido interior ou sentido capital. Construída em 1901, a Paróquia da Rondinha tem 122 anos de história e foi iniciada na então colônia italiana, com imigrantes vindos da região de Vêneto. Com a pedra fundamental lançada pelo padre Breschianini, a fé foi a grande precursora do movimento que construiu a igreja, sendo inaugurada em 1906.

Igreja Nossa Senhora da Anunciação

Mais conhecida como Igreja da Mariana, a Igreja Nossa Senhora da Anunciação foi construída por imigrantes italianos em 1907, em madeira. No templo, as missas eram realizadas uma vez por mês apenas, por um padre que veio com a família no navio – Padre Jaime Garzaro.

Em 1931, a comunidade constrói em frente uma nova igreja, em alvenaria, que existe até hoje, mas só em 1944 a torre do sino foi construída ao lado. No mesmo terreno da igreja também construíram uma cancha de bocha e um botequim. Toda comunidade se reunia depois da missa, para lazer, homens jogavam bocha e as mulheres cantavam ao som das gaitas, principalmente nas tardes de domingo.

Capela Nossa Senhora do Carmo

É famosa por ser a primeira igreja no Paraná a ser construída por colonos italianos, ainda em 1878, tendo por padroeira Nossa Senhora do Carmo.