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2018: ano de planejamento e muito trabalho

“É preciso ser empregável, ter espírito empreendedor, buscar inovação”, declara economista

Data
29 de Dezembro de 2017

Todos os anos os especialistas retratam a necessidade da população manter um bom planejamento financeiro, procurar colocar no papel os gastos diários, ter uma reserva de dinheiro em uma caderneta de poupança, por exemplo, ou em um fundo de investimento. As previsões econômicas para o ano seguinte exigem um cuidado ainda maior.

Quem explica sobre o assunto é o professor e economista Edmundo Pozes. “Não temos boas perspectivas para o mercado financeiro em 2018. É ano de eleição, da escolha de novos governantes. Não há investimentos no mercado, nem do governo e muito menos da iniciativa privada.”

Segundo ele, a crise financeira que atingiu os EUA em 2008 gerou reflexos que impactam os brasileiros até hoje, diretamente em seu bolso e na forma de aplicar ou gastar seus rendimentos. “O governo diz que a inflação está baixa e se gaba disso, mas na verdade, é apenas um reflexo de que as pessoas não têm mais dinheiro para comprar, então os preços caem. Se a taxa de juros diminuiu, é porque as empresas e pessoas estão pegando menos dinheiro no mercado financeiro porque não tëm como pagar. O certo, mesmo, é pagar as contas antigas, gastar o mínimo possível e guardar o máximo para 2018, que será outro ano difícil”, diz.

“Será um ano de muito trabalho e seriedade para suportarmos as dificuldades financeiras e de emprego. Devemos nos dedicar muito ao trabalho, poupar o que for possível e investirmos em educação e treinamento para que possamos acompanhar toda a evolução tecnológica que a cada dia se aprimora. É preciso ser empregável, ter espírito empreendedor, buscar inovação e entender que essa dificuldade é passageira como todas as outras foram. Que o próximo governo pense nos seus cidadãos, que propiciem condições para gerar mais empregos e desenvolvimento para as famílias e o Brasil”, completa o professor.

Foto: Startupi